segunda-feira, 30 de novembro de 2009

29 de novembro de 2009

Hoje vai ser um dia de aventura. Com mau tempo, sobraram poucas coisas para fazer. Pelo mesmo motivo, acabamos não conhecendo o vulcão Villarica, já não nos agradava a idéia de uma caminhada de 6 horas pra chegar ao topo, somado à chuva, ficou inviável. Acordamos as 9 e 30 e nos preparamos psicologicamente para o hidro speed, já que a chuva e o temperatura não agradavam nem um pouco. Por instantes pensamos em desistir mas logo nos motivamos e decidimos encarar o desafio.

O desayuno nos surpreendeu: ovos mexidos, pães quentinhos e café com leite. Passamos por uma casa de câmbio e chegamos a agencia de turismo as 10:45, 15 minutos antes do combinado. Esperamos 30 minutos por outros 4 turistas que também tinham combinado com a agência. Depois da tolerância e sem a presença dos outros 4, seguimos para o rio Trancura.


Paramos em um chalé para colocar as roupas de neoprene e os demais equipamentos, foi quando o guia recebeu uma ligação e teve que voltar para o centro buscar 2 dos, até então, desistentes.


Logo eles chegaram, eram 2 holandeses com genética alemã hehehe enquanto nossas botas eram 40 ou 42, eles já pediram as 46! Acho que nem precisavam de pé-de-pato! Estava tão frio que tivemos que colocar roupas térmicas adicionais, ficou praticamente impossível se mexer com tanta vestimenta: era a sensação de ser um salame!


Chegou a hora da aula prática, todos na água e já não nos saímos muito bem. Difícil lidar com os pés-de-pato e a correnteza! No começo foi indo tudo bem, “alemães” empolgados e brasileiros cautelosos e ainda com forças. O tempo foi passando, a dificuldade aumentando e o gás acabando. Os guias nos incentivavam mas faltava força, os pés e as mãos já não obedeciam.

Cada um de nós teve, em certo momento, a sensação de que não conseguiría e que entregaria a vida à correnteza. Tomamos muita aguá, caldinho, ficamos presos entre as pedras e tivemos câimbra. Passados os sustos, curtimos demais o passeio, a adrenalina e a paisagem. Se bem que eu o Mateus estávamos prejudicados, os dois míopes, um sem óculos e outro com óculos de natação embaçados, mesmo assim valeu muito a pena.

Retornamos então ao centro, tomamos um banho e fomos almoçar, eram aproximadamente 3 da tarde. Encontramos a Adriana e o Fernando (pais da Manu, namorada do Mateus) em frente ao restaurante e já combinamos uma janta juntos. Comemos uma pizza muito boa. Estavamos exaustos e decidimos ir aos termas para relaxar.



Percorremos cerca de 30km em uma estrada linda, no meio de um bosque, coberta por árvores e cercado por montanhas. São várias termas e spas, escolhemos a “los pozones” por ser a primeira e mais alta da montanha e a única com fontes naturais. Eram 7 piscinas de pedra que margeavam o rio Lincura, com águas de 37 a 42ºC e temperatura ambiente de 5ºC. Ficamos imaginando como seria aquela paisagem se estivesse nevando...




A noite chegou e fomos jantar com Adriana e Fernando Barros e seus amigos, Mariangela e César Victora e um casal de médicos holandeses. Era um restaurante famoso, de caças. Comemos carpacho de avestruz, filé de avestruz, ciervo(veado heheehe) e javali, além da entrada: pulpos (polvo). Ótima companhia, conversa agradável e só aumentam as saudades do Brasil.

2 comentários:

  1. Fala gurizada gaucha!!!! Tche tah mto bala o blog !!!! To me sentindo o 4 passageiro.. hehehe

    Aproveitem bastante a viagem que na volta vo pegas as dicas cm vcs pra repetir o roteiro!!!!! heheheh


    PAZ GURIZADA!!!!!!

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