sábado, 21 de novembro de 2009


Nosso dia começou cedo, nos acordamos por volta das 3:00. Recebemos por essa hora, ligação do João Mucha (que inicialmente iria conosco) para nos desejar boa viagem e se despedir. As 4:15, o Marcos passou lá em casa para deixar o carro dele e seguir comigo. Ao tentar desligar o meu carro na frente de casa, simplesmente ele não desligou. Isso mesmo, o carro não desligava. E digo pra vocês que fizemos revisão no carro, andamos a semana inteira nele, ontem a noite estava perfeito e hoje acontece isso. Chegamos a conclusão que o mais nervoso da viagem é o carro... hehehe.

Mas para que fiquem tranqüilos, acho que é um relé e assim que possível vamos trocá-lo. Até lá o carro permanece ligado.

Aproveitamos que o Mateus ia deixar o carro dele para o João e já nos despedimos dele. Registro aqui que de fato ele estava bem chateado, quase choroso por não poder nos acompanhar. Fez questão de se despedir pessoalmente e nos presentear com 1kg de erva mate canário, erva mimosa do mesmo.


Chegamos em jaguarão as 6:20 para realizar a DST (declaração de saída temporária de bens) na aduana brasileira. Fomos atendidos por um gordinho, de muita má vontade. Após ver toda a nossa documentação, conferir os nº de série nos disse o seguinte: “estou aqui apenas quebrando um galho, não sei se posso autorizar”. Pediu nota fiscal de tudo e disse que não ia colocar o seu o seu c* na reta. Chegamos lá orientados, pois dias antes entramos no site da receita e ligamos para a aduana para obter informações sobre este procedimento, e nos foi dito que não necessitava de NF, sorte nossa porque não tínhamos nota de nada.


Então resolvemos esperar a troca de turno e ficamos na esperança de que viesse alguém que soubesse sobre isso. As 7:10 chegou o novo agente aduaneiro (Tiago) que mostrou conhecimento do assunto. E o gordinho seguia enchendo o saco... Dizendo que tinha que ter nota... e que ele não ia botar o dele na reta. Mas o agente conferiu tudo novamente e de MUITA boa vontade, não só nos autorizou, como nos deu razão e desejou uma ótima viagem.

Cruzamos a ponte internacional com enchente no rio Jaguarão. Nossa próxima parada foi na Aduana uruguaia. Lá fomos muito bem atendidos pelo aduaneiro Juan, resolvendo a papelada em não mais de 10 minutos. Papelada liberada, seguimos viagem. Durante o trajeto até Melo (UR), pegamos trechos com chuva, e em Melo, tivemos que desviar do roteiro dado pelo GPS porque a via estava alagada.


Durante todo o trecho pelo Uruguai pegamos chuva, e notamos as enchentes em todas as pontes que cruzamos. As estradas são muito precárias, mas há trechos em reformas. Imensos trigrais nessa época do ano compensam pela vista.





A última cidade uruguaia pela qual passamos foi Paysandu, na fronteira com a Argentina. Já em Colon (AR), fomos atendidos por agentes aduaneiros sisudos porem competentes. Não demoraram para resolver a papelada e fizeram pequena revista na bagagem. Paramos para almoçar num posto Shell, 5 km depois da aduana. Nos cobraram AR $32 por uma coca 1,5l e 3 sanduiches e AR$70 por um cambão. A comida saiu cara! Por coincidência (ou azar) o atendente era gordinho..








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