O dia começou cedo hoje. Marcamos passeio ao gêiser e este sai as 4:00 da manhã. Às 3:30 o despertador tocou e nos preparamos. Bermudas, botinas e uma jaqueta mais grossa, pra que se esfriasse um pouco não nos pegasse desprevenido. Ao sairmos do quarto já fomos alertados pelo pessoal do albergue, e que também fariam o passeio que iríamos passar frio e nos sugeriram colocar mais roupas. Muito contrariados, colocamos calças e ficamos prontos para o passeio.
Ali tiramos algumas fotos e após um desayuno oferecido pela empresa seguimos o passeio. O passeio incluía passagem, e se gosto banho em termas, e visitação a uma aldeia de índios matchuca.
Depois de cerca de 45 min seguimos adiante rumo a aldeia. Lá residem os últimos descentes dessa tribo, cerca de 17, que sobrevivem, e pelo que percebi muito bem, as custas do turismo. Tinha para quem quisesse degustar, espetinho com carne de lhama, mas o dia para nós não estava produtivo, e a essas horas, o Mateus e o Veiga cochilavam na van. Eu achei a aldeia bem legal e ao olhar ao redor avistei a uns 300m o cemitério da aldeia. Peguei a máquina fotográfica e fui naquela direção. No cemitério tirei algumas fotos, observei por alguns momentos e segui minha caminhada. O cemitério ficava no alto de um cerro, e ao cruzar percebi um rebanho de lhama. Com um novo objetivo, me dirigi para lá para tirar mais algumas fotos. Enquanto tirava fotos notei que alguns matchucas numa mangueira de pedra, trabalhando com algum animal e com curiosidade fui lá também. Era um casal, ordenhando cabras. A senhora com roupas típicas e uma foto se fez necessária. Pedi autorização para ela, mas a senhora me cobrou 100 pesos chilenos e para o meu azar, tinha esquecido a carteira na van. Não pude tirar a foto, mas guardo em minha memória aquela cena muito bonita do cotidiano daquele povo.
Iríamos dalí para cidade, mas nosso guia, vendo que o clima estava ótimo e que havíamos um tempo de sobra, ofereceu um plus ao nosso passeio. Ofereceu-nos uma visitação a floresta de cactus. Depois de alguns minutos de viagem paramos e ele convidou para nós irmos conhecer a floresta. Seria uma caminhada de 800m e segundo ele chegaríamos a um lugar perfeito para tirar fotos. Eu, já motivado pelas paisagens que vera não me contive. O Mateus e o Veiga resolveram ficar. Era mais ou menos 11:00h da manhã e o sol do atacama já mostrava seu poder. Fazia ali uns 30ºC e um tempo seco que deixava os pouco motivados com receio de fazer o passeio. Após cerca de 15mim de caminhada chegamos ao lugar. Realmente muito bonito. No vale de dois cerros corre um rio e em suas encostas grandes cactos, que segundo o guia, para atingirem aquele tamanho teriam 250 a 300 anos. Seguimos o rio por mais alguns metros e encontramos uma cachoeira, de mais ou menos 5 metros de altura.
Ultima escala realizada, voltamos para San Pedro do Atacama e chegamos lá as 14:00h. Estamos em exaustão física e mental. Tomamos um bom banho, lanchamos e dormimos o resto do dia.
Abraços