segunda-feira, 30 de novembro de 2009

28 de Novembro

Hoje levantamos sem programação alguma. Temos que realizar um trecho entre Bariloche e Pucón. Inicialmente iríamos a Osorno, uma cidade ao sul de Pucón, mas após conversas com o pessoal daqui que disseram não haver muito o que ver ou fazer lá, decidimos “pular” essa cidade, mudando nosso destino. O trecho inicial incluiu alguns quilômetros da estrada que já havíamos feito para ir à Bariloche e a San Martin de los Andes, uma paisagem já conhecida porem admirávamos novamente.



Após esse trecho, novas vistas e, em uma delas, paramos em um mirador. Logo após parou uma camioneta pedindo informações para nós. Nossa surpresa foi quando falaram em português. Eram brasileiros, que estavam viajando já há algum tempo e questionaram aonde iríamos. Após trocas de informações e dicas, convencemo-los a mudar o roteiro e realizarem o Caminho dos Sete Lagos.


Seguimos viagem e graças ao GPS encontramos o caminho certinho para a fronteira.



Durante o caminho pegamos uns 30km de rípio até a fronteira com o Chile. Na aduana argentina tudo tranqüilo, nossa documentação estava regular e em minutos fomos dispensados. No lado chileno, um pouco mais de tempo. Chegou antes da gente uma van com turistas. Por estarem em maior número, tivemos que esperar... Mas não foi só isso.


A aduana chilena com certeza é a mais controlada. Revistaram todo o carro, fizeram passar toda a bagagem pelo raio-x e para nossa surpresa, pediram para abrir uma das malas, pois haviam “vidrinhos pequenos”. A mala era a do Veiga, e as substancias eram amostras grátis de antibiótico que trouxemos para um eventual tratamento. Após o fiscal falar com um agente da saúde, e nós mostrarmos o adesivo da medicina no carro, ele nos liberou.

Seguindo adiante, um longo trecho de rípio. Cerca de 80km de estrada de pedras. Diferentemente das que conhecemos aí, aqui são pedras grandes, redondas, numa forma que diminuiu bastante a aderência do carro. Somado a estrada em declive, fez com que a gente aumentasse a atenção na estrada. Após esse longo trecho chegamos a uma pequeníssima cidade, voltada totalmente ao turismo de aventura, com a avenida principal tomada por agencias de turismo, restaurantes e hotéis.



Era Pucón. Já na chegada procuramos nos informar sobre passeios e atividade que pudéssemos realizar em 1 dia, que era a previsão de nossa estadia. Haviamos combinado com uma agencia daqui, por e-mail, de realizar Skydive (paraquedas),fomos ao aeródromo, mas não achamos a agencia, fechada pelo mau tempo. Com essa atividade suspensa nos programamos para fazer no outro dia o hidro speed e após ir relaxar em uma das muitas termas que tem por aqui.

Como de praxe, fomos ao hostel já marcado por nos e após check-in nos instalamos. Mateus recebeu uma msg de sua sogra, que estava também aqui em Pucon e nos convidou para ir jantar com eles. Foi um jantar com amigos, boa comida e boa conversa. Tínhamos a sensação de estar no Brasil. Dalí voltamos para o hostel para descansar para os passeios de amanhã.

Abraços


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