sábado, 28 de novembro de 2009

27 de novembro

Nosso dia começou as 9h30min. Acordamos e fomos tomar o café da manhã do albergue. Depois retornamos ao quarto para tomar um banho e nos prepararmos para o dia.

Estávamos afim de conhecer uma das estações de esqui de Bariloche. Perguntamos ao recepcionista pelo melhor lugar para irmos, onde restaria mais neve e que outros programas poderíamos fazer. Ele tentou nos desanimar dizendo q havia muito pouca neve e poucos programas. Indagamos sobre passeios de quadriciclo, mas ele nos disse que não estavam fazendo. Não demos muito ouvidos a ele e animadíssimos seguimos para Cerro Catedral, onde possui uma estação de esqui indicada pela revista Viagem, presente da Manuela (minha namorida).


Cerro Catedral fica a 19Km de Bariloche. Possui um complexo de hotéis, lojas, restaurantes, bares, escolas de esqui. São 67Km de pistas para iniciantes e experientes, mas no verão a neve se resume somente aos topos daquelas “grandes cochilhas”.

Chegando lá, nos deparamos com uma grande quantidade de passeios em quadriciclos. Paramos no primeiro para nos informarmos dos preços e das trilhas. Fomos extremamente bem atendidos por um senhor de aproximadamente 60 anos, cabelos brancos e vestindo bombachas argentinas. Se chamava Juan, tinha uma fala simples, com mescla de rudeza e simpatia. Nos cativou com poucas palavras, talvez por termos nos identificado um pouco. O passeio saia 200 pesos por pessoa e durava em média 1h. Ficamos de ver os outros passeios e depois de conhecer a estação voltaríamos para fazer o passeio.

Empolgados chegamos a bilheteria do bondinho que nos levava ao topo. Saiu 60 pesos para cada um. Recebemos os cartões, passamos na roleta, na pesagem e subimos no bondinho. Na subida, a cada mirada pelo horizonte do Rafa e do Veiga era um novo sorriso. Quanto mais subíamos, mais avistávamos os cerros que nos cercavam.


Enfim, chegamos ao topo. É indescritível, mas vou tentar resumir com breves palavras: emoção, paz, surpresa.



Estávamos vendo tudo do alto. Era como se tivéssemos os olhos dos quatro condores que vieram nos recepcionar. Já faziam 2 dias que eu (Mateus) incomodava os guris por não ter visto um condor ainda.

Fiquei um pouco hipnotizado, peguei a câmera e tentei filmar o quanto pudesse. A visita deles foi breve, mas quem realmente estava visitando éramos nós.


Fotografamos muito, andamos de esqui-bunda, hehe. Não haviam esquis para alugar. Andamos de cablecarril para chegar a outro ponto do cerro.

Por volta de umas 16h fomos a um dos dois restaurantes que tinham no topo do cerro. Comemos mais uma milanesa, sentados em sofás, avistando a cordilheira.

Um pouco cansados pegamos novamente o bondinho para descermos. Como “para baixo todo santo ajuda” a descida foi bem mais rápida.

Ao chegarmos no carro, mais uma surpresa. Estávamos sem bateria. Eu havia deixado o GPS ligado no isqueiro do carro e o Rafa deixou os faróis acesos. Fomos até um restaurante onde conseguimos os cabos e o Rafa foi até o Juan para pedir que nos auxiliasse com sua caminhonete, uma Land Rover Discovery. Ele dispostamente emprestou seu carro. Deu tudo certo, demos uma volta para a bateria carregar novamente. Resolvemos nem ver os preços das outras agencias de passeios de quadriciclo e fechar com Juan.




Foram nos dadas as devidas instruções sobre as maquinas e começamos a trilha escolhida.No início estávamos meio tímidos, acelerávamos pouco, um pouco acanhados. Depois de uns 20 minutos paramos em um lago, lavamos os rostos, pois a poeira era grande. Ao continuar a trilha a gurizada se soltou. Não andávamos mais em linha reta, era só “abaixo de muito pau”. Por suerte saimos ilesos, porém acho q os quadriciclos nem tanto. Só o meus a correia se foi por três vezes, até que Juan trocou o seu comigo. Como estávamos andando muito rápido nosso guia acabou fazendo uma trilha maior que a de costume. O passeio foi muito bom. Quando tiramos os capacetes não sobraram risos. Nossos rostos estavam pretos de poeira, principalmente o do Veiga. Lavamos os rostos, cuspimos tijolos e voltamos ao albergue.

Tomamos banho, falamos com a família, com as respectivas e saímos para procurar algumas lembranças para o povo e as chicas.

Jantamos no albergue, tomamos uma garrafa de vinho e jogamos umas partidas de sinuca com dois irlandeses, que apesar de inventarem suas próprias regras não conseguiram nos ganhar.

Nossa próxima parada: CHILE

Beijos a todos.

6 comentários:

  1. Que maravilha de passeio que voces estao fazendo Mateus,cada lugar que chegam e mais bonito que o outro,aproveitem bastante,e uma experiencia unica na vida de voces te amo muito bjs Vo ena

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  2. Que passeio maraviloso que voces estao fazendo,cada







    Que passeio maravilhoso que voces estao fazendo Mateus cada lugar que voces chegam e mais bonito que o outro. Aproveitem bastante pois e uma ocasiao unica na vida de voces. Te amo muito bjs Vo Ena

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  3. Com a viagem de vcs descobri uma coisa!!!
    Que tenho colegas que escrevem bem!!!
    hahahahahaha
    Aproveitem jovens!
    Vibro com cada parágrafo de vcs!
    Abraçaao

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  4. Queridos!
    Que bom ver que estao curtindo tanta coisa linda!
    E que boa surpresa ler os textos de voces e concordar com nosso colega ai em cima! hehe
    Aproveitem bastante!
    Beijos!

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  5. Em tempo...também quero elogiar os meninos, três ótimos redatores!
    Toh adorando "nossa" viagem!!!
    Beijos!

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  6. Rafa, parabéns pela escolha do percurso, estamos acompanhando tudo, cada lugar lindo, imagino que a sensação de paz deve ser imensa!!
    Ah, e concordo com o pessoal, vocês são ótimos redatores,rsrs!!
    Boa viagem a todos, aproveitem!!
    Esperamos cenas dos próximos capítulos!!
    Bjos.

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